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A resposta imune

          As dermatofitoses são combatidas pelo hospedeiro através de mecanismos imunológicos mediado por células, sendo a imunidade adquirida através da infecção ativa. A reação inflamatória ocasionada pela instalação dos dermatófitos, leva a maior atividade proliferativa das células queratinizadas, levando à distribuição do fungo por estruturas mais profundas da pele como o bulbo piloso. Mecanismos de imunidade inespecífica evitam a penetração do dermatófito na derme e na corrente sanguínea, até mesmo naqueles animais em que a imunidade específica para tal fungo esteja ausente ou comprometida.
          Antígenos presentes na parede celular ativam o sistema complemento através da via alternativa, levando a inibição do crescimento fúngico por diversos mecanismos, estimulados e mediados por fatores deste sistema. O fator C5a parece estar envolvido na capacidade quimiotáxica para LPMN quando da presença de hifas de dermatófito. Já o fator C3b está envolvido na adesão de neutrófilos ao fungo. Assim, os neutrófilos parecem ter a capacidade parcial de eliminar os fungos ou simplesmente inibir seu crescimento através de dano subletal à parede fúngica, ou cobrindo a superfície de fungos para diminuir a captação de nutrientes.
          Outro aspecto imunológico das dermatofitoses é a existência de especificidade relativa da resposta celular. Isto se reveste de importância não apenas em termos de defesa do hospedeiro, mas também com respeito a desenvolvimento de vacinas que poderiam prevenir e imunizar os animais e pessoas suscetíveis.

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