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A resposta imune

      Os organismos dos animais apresentam inúmeros mecanismos para proteger-se dos diversos patógenos aos quais são expostos diariamente. Essa defesa, resposta imune, é efetuada por sistemas complexos que variam desde as barreiras físicas impostas pelo hospedeiro, àquelas mediadas por anticorpos ou por células. Entretanto, quando o agente da injúria aos animais são parasitos deve-se ter em vista a necessidade de uma relação comensal entre hospedeiro e parasito, de modo que este último possa explorar os recursos dos hospedeiros sem causar danos irreparáveis ou desencadear respostas de defesa eficazes, possibilitando a realização de etapas indispensáveis ao ciclo biológico do parasito.
Por isso, as infecções parasitárias caracterizam-se por bloquear ou atrasar de forma significativa as defesas inatas e adquiridas do seu hospedeiro. Alguns parasitos são adaptados e têm a capacidade de sobreviver aos ataques imunológicos, por tornarem-se não antigênicos e outros por causarem imunossupressão no hospedeiro promovendo a sobrevivência parasitária.


      Em infecções por parasitos gastrointestinais o aumento das citocinas do tipo IL-2, IL-12 estão sempre associadas a susceptibilidade dos hospedeiros, a não expulsão dos parasitas e a cronicidade da infecção.

      Tais citocinas inibem a ação da IL-4, que possui efeito "antiparasitário". Os altos níveis de IL-12 em animais parasitados provocam uma redução da contração da musculatura intestinal e a redução da hiperplasia das células caliciformes, prolongando o tempo de
sobrevivência do parasito no hospedeiro.

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