Diagnóstico
O diagnóstico é realizado pelo médico veterinário. Embora as lesões sejam muito características, existem outras causas ou doenças que podem estar causando essas lesões e que precisam ser tratadas. O médico veterinário vai fazer algumas perguntas fundamentais para o diagnóstico:
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Se existem mais animais em casa e se estão com o mesmo problema;
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Se existem pessoas com o mesmo tipo de lesões;
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Tipo de cama, dieta e rotina que o animal tem;
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Se teve em contato com algum animal contagiado ou se esteve em algum ambiente diferente do normal;
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Estado geral do animal: atitude, apetite, última desparasitação, plano vacinal, histórico de doenças, etc.
Logo após, o veterinário vai examinar o animal e observar as lesões.
Para obter um diagnóstico definitivo, são necessários exames complementares como:

Lâmpada de Wood: método que se baseia na recolha de pelos junto à lesão circular, os quais são colocados em seguida sob a lâmpada. Resultado: Se tratar de Microsporum canis, os pelos ficam fluorescentes quando expostos a este tipo de luz.

Microscópio: Após é coleta dos pelos afetados é possível identificar por observação direta.
Cultura de fungos: O teste de DTM (Dermatophyte Test Medium) é um exemplo deste tipo de cultura. São recolhidos pelos na periferia da lesão (é necessário evitar sempre recolher do centro da lesão, pois é o local com menos carga fúngica) e, se possível, arrancados com a raiz. Em seguida, os pelos são colocados em um frasco com um meio de cultura próprio para identificar o fungo. Resultado: ao final de 3 ou 4 semanas, se o meio de cultura mudar de cor e ocorrer crescimento fúngico, significa que estamos perante a dermatófitos.

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Só se considera que o animal está curado após 3 testes de cultura fúngica negativos.
Observação: É importante que o animal não esteja sendo medicado com anti-fúngicos aquando da recolha do material, uma vez que isso pode comprometer e adulterar os resultados